
Ele tinha treze anos e ela doze.
Ele assim como seu pai, costumava se apaixonar (perdidamente) por meninas que nunca haviam sequer dado bom dia. Romântico? Tímido.
Ela tinha cabelos loiros e se comunicava muito bem.
Ele nunca havia sequer beijado uma menina, acreditava que as coisas sempre acontecem na hora certa, nunca teve muita pressa.
Ela também não conhecia as delícias de um beijo.
Era fim de ano, verão. Eles moravam no mesmo prédio e se conheciam a pouco tempo.
Ele acreditará que ela seria a menina certa para o seu primeiro beijo e ela também.
Num fim de tarde com a ajuda de amigos, eles foram para o roll do prédio onde moravam. Foi hilário, eles iriam se beijar.
Ele não sabia o que fazer, afinal só saberá a teoria aprendida nas novelas e bem praticada no seu punho direito.
Ela não sabia o que fazer e por isso ficará estática no momento, ele começou a rir de nervoso.
Foi então que no meio de risos que seus olhares se cruzaram e suas cabeças se aproximaram rapidamente. Derepente como um passo de mágica lá estava ele sentido tudo aquilo que ouvirá de seus amigos: duas línguas, muita baba e uma sensação estranha. Foi muito rápido, uns 30 segundos, ela entrará em "pânico" e achara tudo aquilo "nojento".
Eles agora com vergonha se comportaram como nada tivesse acontecido. E nunca mais se beijaram.
Foi um único beijo, simples e seco que só ganhou importância pelo fato de ser o primeiro.